segunda-feira, novembro 26, 2007
Pales pavida
Nilea hortulana
Compsilura concinnata
terça-feira, agosto 28, 2007
Smerinthus ocellatus
É importante referir que, por vezes, chegam a morrer 80% das larvas de uma dada colónia devido a parasitóides.
No entanto, quando as plantas anteriores não estão presentes, esta espécie pode alimentar-se de Populus (choupos), Betula (bétulas), Alnus (amieiros), etc.
A pupa tem cerca de 40 mm de comprimento e apresenta uma cor escura (avermelhada). A lagarta tece uma célula que vai separar a pupa do meio envolvente. A pupa pode ser encontrada a uma profundidade entre o 2 e 3 cm num local relativamente distante da planta hospedeira.
Os adultos, quando se encontram em posição de repouso, são muito difíceis de localizar, porque apresentam uma camuflagem que os torna "invisíveis" aos olhos dos predadores. Mas se esta estratégia de sobrevivência falha, estes ainda possuem outro truque: os ocelos. Quando se sente ameaçada, a Smerinthus ocellatus tapa e destapa alternadamente os ocelos das asas posteriores dando a ilusão ao predador de estar perante um enorme animal a "piscar" os olhos.
Bibliografia:
sábado, junho 02, 2007
Lucanus cervus
O Lucanus cervus (Cabra-loura) é um insecto da Ordem Coleoptera (família Lucanidae) e é o maior coleóptero de Portugal. Está presente praticamente em toda a Europa e Médio Oriente com a excepção do Norte da Europa, Sul da Península Ibérica (onde ocorre Lucanus barbarossa), Sul da Itália, Sardenha Córsega e região de Provença.
Foto 2
O desenvolvimento das larvas tem uma duração muito variável (1 a 7 anos a atingir a maturidade). A pupa desenvolve-se durante cerca de seis semanas. Os adultos eclodem da pupa entre finais da Primavera e início do Verão. O Lucanus cervus apresenta um acentuado dimorfismo sexual, tendo os machos a cabeça e as mandíbulas muito maiores que as fêmeas. Esta espécie apresenta um dos polimorfismos tróficos mais significativos entre os insectos.
Foto 3
Bibliografia:
http://www.icn.pt/psrn2000/caracterizacao_valores_naturais/FAUNA/invertebrados/Lucanus%20cervus.pdf
http://es.wikipedia.org/wiki/Lucanus_cervus
http://en.wikipedia.org/wiki/Lucanus_cervus
quinta-feira, maio 31, 2007
A vida secreta dos parasitóides
Um parasitóide é um ser vivo que passa um período importante da sua vida agarrado ou no interior de um único organismo hospedeiro que, invariavelmente, mata (e muitas vezes consome). O parasitoidismo é, por isso, semelhante ao parasitismo excepto no facto de o hospedeiro ser morto. Numa relação parasítica habitual, o parasita retira os nutrientes necessários sem que os danos provocados no hospedeiro sejam mortais e o impeçam de se reproduzuir normalmente. No caso do parasitoidismo o hospedeiro é morto, normalmente antes de este ser capaz de se reproduzir.
Foto 2
Este tipo de relação parece ocorrer mais habitualmente em organismos com uma taxa de crescimento elevada (como os insectos). Muitos parasitóides co-evoluiram com os seus hospedeiros estando, por isso, dependentes da sua existência.
Foto 3
Foto 4
Foto 5
Parasitóides e o controlo biológico de pragas
Foto 6
Outra espécie de borboleta que pode ser uma praga é a nocturna Lymantria dispar (Lagarta-do-sobreiro). O sobreiro (Quercus suber) é a espécie mais afectada por este lepidóptero. O ataque por parte das lagartas afecta o crescimento das árvores e provoca a perda da frutificação. No caso do sobreiro, e quando a desfolha é intensa, provoca falsos crescimentos na cortiça, diminuindo a sua qualidade e desaconselhando o descortiçamento. Quando a desfolha é intensa, as lagartas são obrigadas a deslocar-se para novas áreas de alimentação, atacando inúmeras espécies de plantas que encontram pelo caminho. Os parasitóides naturais desta espécie são um meio muito importante no controlo das suas populações.
Foto 7
Bibliografia:
http://www.confagri.pt/Floresta/pragas/praga19.htm
http://www.nysaes.cornell.edu/ent/biocontrol/parasitoids/cotesia.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Parasitoid
sábado, maio 26, 2007
Borboletas diurnas de Gilmonde, Barcelos
Lycaena tityrus - Pertence à família Lycaenidae. Voa de Abril a Setembro. A lagarta alimenta-se azedas (Rumex acetosa). Aparece no norte, centro e na zona do Sado. Possui duas gerações (pode haver três em anos favoráveis). É pouco comum.
Lycaena phlaeas
Lampides boeticus
Leptotes pirithous - Pertence à família Lycaenidae. Voa de Fevereiro a Dezembro. A lagarta alimenta-se de Leguminosas: Astragalus lusitanicus, luzerna (Medicago sativa), anafe (Melilotus spp.) tojos (Ulex spp.), etc. Aparece em todo o território. Existem várias gerações sucessivas. É um lepidóptero muito comum e disperso.
Polyommatus icarus
Polyommatus icarus - Espécie pertencente à família Lycaenidae. Voa de Março a Outubro. As plantas hospedeiras são: trevos (Trifolium spp.), cornichão (Lotus spp.), luzerna (Medicago sativa), gatunhas (Ononis spp.), etc. Está muito dispersa em Portugal. Possui três a quatro gerações. É relativamente comum.
Aricia cramera - Pertence à família Lycaenidae. O adulto vê-se de Abril a Setembro. A lagarta alimenta-se de Helianthemum, bico-de-cegonha (Erodium spp.) e Geranium spp., etc. Aparece em todo o território português. Possivelmente bivoltina. Muito dispersa e por vezes comum.
Satyrium esculi - Pertence à família Lycaenidae. O adulto vê-se de fins de Abril (Algarve) até Agosto. A lagarta alimenta-se de carrasco (Quercus coccifera) e de azinheira (Quercus ilex). Está bastante dispersa. É univoltina. Espécie comum em muitas regiões.
Cacyreus marshalli
Cacyreus marshalli - Pertence à família Lycaenidae. A lagarta alimenta-se de sardinheiras cultivadas (Geranium spp. e Pelargonyum spp.). Está a dispersar-se rapidamente. Polivoltina. Espécie introduzida na Europa no início dos anos 90.
Celastrina argiolus - Família Lycaenidae. Voa de Janeiro a Outubro. A lagarta alimenta-se das flores e frutos de várias plantas: hera (Hedera helix), amores (Arctium spp.), azevinho (Ilex aquifolium), piorno (Genista florida), etc. Aparece em todo o território. Duas a três gerações. Está muito dispersa e é frequente.
Pieris brassicae
Pieris brassicae - Pertence à família Pieridae. Voa todo o ano. A lagarta alimenta-se de couves e nabos (Brassica spp.). Aparece em todo o território, na Madeira (rara) e Açores. Possui três gerações. É uma borboleta comum.
Pieris rapae
Pieris rapae - Este lepidóptero pertence à família Pieridae. Voa de Fevereiro a Novembro. As lagartas alimentam-se de Crucíferas: couves e nabos (Brassica spp.) e Resedáceas. Espalhada por todo o território continental e Madeira. Não tem aparecido nos Açores. Gerações ininterruptas. É comum.
Pieris napi
Pieris napi - Família Pieridae. Voa de Fevereiro a Novembro. As lagartas alimentam-se de couves e nabos (Brassica spp.), assembleias (Iberis spp.) e mostardas (Sinapis spp.). Apenas a norte do Tejo e Serra de Monchique. Possui três ou mais gerações. Frequente a norte do Tejo e rara a sul.
Pontia daplidice
Pontia daplidice - Pertence à família Pieridae. O adulto vê-se de Fevereiro a Setembro. A lagarta alimenta-se de Crucíferas e Resedáceas: reseda (Reseda), mostarda (Sinapis), erva-dos-cantores (Sisymbrium), etc. Encontra-se muito dispersa em Portugal. Existem duas ou três gerações. É frequente.
Colias crocea
Colias crocea - Família Pieridae. Voa todo o ano. As lagartas alimentam-se de leguminosas: trevos (Trifolium spp.), luzerna (Medicago sativa), etc. Dispersa no continente, Madeira e Açores. Três a quatro gerações. É comum.
Gonepteryx rhamni
Gonepteryx rhamni - Pertence à família Pieridae. Voa de Maio a Outubro. A lagarta alimenta-se de sanguinho (Frangula alnus). Encontra-se muito dispersa. Possui uma geração. É frequente.
Gonepteryx cleopatra - Membro da família Pieridae. Voa de Março a Agosto. As lagartas alimentam-se de aderno (Rhamnus alaternus). Aparece em praticamente todo o País. Duas gerações. Vulgar no centro e sul, rara em Trás-os-Montes e ocasional no Minho.
Hipparchia semele
Hipparchia semele - Família Nymphalidae (subfamília Satyrinae). Voa de Julho a Outubro. A lagarta alimenta-se de gramíneas: erva-de-conta (Arrhenatherum elatius), Brachypodium phoenicoides, Festuca elegans, Festuca ovina, Stipa lagascae, Poa spp., trigo (Triticum aestivum) e Deschampsia spp.. Aparece no norte e centro do País. Univoltina. Frequente no norte e centro e rara a sul do Tejo.
Hipparchia statilinus
Hipparchia statilinus - Pertence à famíia Nymphalidae (subfamília Satyrinae). Voa de Abril a Setembro. A lagarta alimenta-se gramíneas: Avenula gervasii, bromo-de-Schrader (Bromus unioloides), Brachypodium phoenicoides, Festuca ovina, etc. Dispersa por todo o território continental. Univoltina. Comum a norte do Tejo e rara a sul.
Pararge aegeria - Família Nymphalidae (subfamília Satyrinae). Voa todo o ano. O ovo é posto sobre gramíneas secas: talha-dente (Piptatherum miliaceum), grama-francesa (Agropyrum spp.), trigo (Triticum spp.) e Poa spp.. Encontra-se no continente e na Madeira. Três ou quatro gerações. Comum.
Coenonympha dorus
Coenonympha dorus - Pertence à família Nymphalidae (subfamília Satyrinae). Voa de Maio a Outubro. As lagartas alimentam-se de gramíneas: Brachypodium retusum, Stipa offneri, Carex hallerana, Agrostis spp. e Festuca ovina. Encontra-se muito dispersa. Possui três gerações. Relativamente comum no norte e centro e rara a sul do Tejo.
Coenonympha pamphilus
Coenonympha pamphilus - Família Nymphalidae (subfamília Satyrinae). Voa de Março a Outubro. A lagarta alimenta-se de Poa annua, cervum (Nardus stricta) e erva-burra (Cynosurus cristatus). Muito dispersa. Três gerações. Comum.
Maniola jurtina
Maniola jurtina - Pertence à família Nymphalidae (subfamília Satyrinae). Voa de Março a Outubro. A lagarta alimenta-se de gramíneas: Brachypodium phoenicoides, Elymus repens, Poa trivialis e Stipa tenacissima. Aparece em todo o território. Duas gerações. Espécie comum.
Pyronia tithonus
Pyronia tithonus - Família Nymphalidae (subfamília Satyrinae). Voa de Maio a Setembro. A lagarta alimenta-se de Brachypodium phoenicoides, Festuca spp., Poa trivialis, Poa annua e milho-paínço (Milium spp.). Muito dispersa em Portugal. Duas gerações (uma nas zonas mais frias). Comum embora relativamente rara a sul do Tejo.
Polygonia c-album
Polygonia c-album - Membro da família Nymphalidae. Voa de Junho a Setembro, reaparecendo em Março após hibernação. As lagartas alimentam-se de urtigas (Urtica spp.), abrunheiro (Prunus spinosa), olmos (Ulmus spp.), choupos (Populus spp.), lúpulo (Humulus lupulus), aveleira (Corylus avelana), etc. Aparece no norte e centro. Bivoltina. É frequente.
Inachis io
Inachis io - Família Nymphalidae. Voa de Julho a Maio. A lagarta alimenta-se de urtigas (Urtica spp.). Encontra-se no norte e centro. Uma geração. Frequente no norte, mais rara no centro e terras baixas.
Issoria lathonia
Argynnis pandora
Boloria selene
Euphydryas aurinia
Vanessa virginiensis
Vanessa atalanta
Ochlodes sylvanus
Ochlodes sylvanus - Pertence à família Hesperiidae. Voa de Junho a Agosto. A lagarta alimenta-se de cabelo-de-cão (Poa spp.), erva-carneira (Festuca spp.), trigo (Triticum spp.), etc. Aparece a norte do Tejo e no Algarve. Univoltina. Frequente a norte do Tejo e rara no Algarve.
Carcharodus alceae
Carcharodus alceae - Membro da família Hesperiidae. Voa de Abril a Setembro. A lagarta alimenta-se de malva (Malva spp.), alteia (Althaea spp.) e hibisco (Hibiscus spp.). A espécie Carcharodus alceae aparece a norte do território enquento que a sua espécie gémea Carcharodus tripolinus ocupa a região do Algarve e uma faixa até à latitude da Serra de Aire e Candeiros e S. Mamede (exclusive).
Iphiclides feisthamelii
Papilio machaon
Bibliografia: