Vanessa virginiensis
Vanessa é um género a que pertencem várias borboletas (Lepidoptera). Em Portugal continental existem somente três espécies (V. virginiensis, V. cardui e V. atalanta) mas são conhecidas, pelo que pude apurar pela internet, 21 espécies. Este género foi proposto em 1807 por Johann Christian Fabricius, um entomólogo que estudou na Universidade de Uppsala (Suécia) com o conhecido Carolus Linnaeus.
Vanessa cardui
Espécies de Portugal continental:
Vanessa virginiensis (Bela-dama-americana) - Esta espécie é bivoltina, isto quer dizer que possui duas gerações ao ano. A sua lagarta alimenta-se de cardos (Carduus spp.), perpétua-silvestre (Gnaphalium luteo-album), Antennaria e urtigas (Urtica spp.). O adulto pode ser observado de Março a Dezembro em lugares incultos até aos 1600 metros de altitude. Esta espécies é mais facilmente observada no litoral onde está relativamente bem estabelecida. Actualmente o limite norte conhecido em Portugal para esta espécie é o Concelho de Barcelos. Na Europa, está confinada à Península Ibérica e à Macaronésia.
Vanessa atalanta
Vanessa é um género a que pertencem várias borboletas (Lepidoptera). Em Portugal continental existem somente três espécies (V. virginiensis, V. cardui e V. atalanta) mas são conhecidas, pelo que pude apurar pela internet, 21 espécies. Este género foi proposto em 1807 por Johann Christian Fabricius, um entomólogo que estudou na Universidade de Uppsala (Suécia) com o conhecido Carolus Linnaeus.
Vanessa cardui
Espécies de Portugal continental:
Vanessa virginiensis (Bela-dama-americana) - Esta espécie é bivoltina, isto quer dizer que possui duas gerações ao ano. A sua lagarta alimenta-se de cardos (Carduus spp.), perpétua-silvestre (Gnaphalium luteo-album), Antennaria e urtigas (Urtica spp.). O adulto pode ser observado de Março a Dezembro em lugares incultos até aos 1600 metros de altitude. Esta espécies é mais facilmente observada no litoral onde está relativamente bem estabelecida. Actualmente o limite norte conhecido em Portugal para esta espécie é o Concelho de Barcelos. Na Europa, está confinada à Península Ibérica e à Macaronésia.
Vanessa atalanta
Vanessa cardui (Bela-dama) - É cosmopolita e só não existe na América do Sul. Ocupa todo o território português. Esta espécie apresenta, no nosso país, duas a três gerações. A lagarta alimenta-se de malvas (Malva spp.), cardos (Carduus spp.), amores (Arctium spp.), acanto-bastardo (Onopordum spp.) e urtigas (Urtica spp.) embora eu já tenha observado a lagarta a alimentar-se de Echium sp.
É possível ver o adulto de Março a Outubro. É uma borboleta comum. A Vanessa virginiensis é semelhante mas é mais pequena e só possui dois ocelos na face inferior da asa posterior.
V. virginiensis
Vanessa atalanta (Almirante-vermelho) - Possui duas a três gerações. A lagarta alimenta-se de urtigas (Urtica spp.) e parietárias (Parietaria spp.). O imago (adulto) vê-se todo o ano. Esta espécie é vulgar em Portugal.
É possível ver o adulto de Março a Outubro. É uma borboleta comum. A Vanessa virginiensis é semelhante mas é mais pequena e só possui dois ocelos na face inferior da asa posterior.
V. virginiensis
Vanessa atalanta (Almirante-vermelho) - Possui duas a três gerações. A lagarta alimenta-se de urtigas (Urtica spp.) e parietárias (Parietaria spp.). O imago (adulto) vê-se todo o ano. Esta espécie é vulgar em Portugal.
Bibliografia:
Maravalhas, E. (2003) As borboletas de Portugal. Vento Norte. Porto.
http://en.wikipedia.org/wiki/Vanessa_%28butterfly%29
http://www.answers.com/topic/vanessa-butterfly